segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Véu de noiva

 

Véu de Noiva

Esse é o nome popular para uma planta chamada Gibasis pellucida. Trata-se de uma planta pendente e ornamental. Ela é muito bonita, delicada e precisa de atenções especiais, porém simples, para que se desenvolva bem. Ela cresce com ramos finos e frágeis produzindo folhas finas que podem ficar compridas. As flores são pequenas e brancas dando o toque especial de beleza para essa planta.


 É uma planta perene. Ela floresce e cresce o ano todo desde que submetidas a boas condições de crescimento. Para cuidar bem dela basta seguir alguns passos bem simples. Utilize substrato bem drenado ( eu utilizo mistura vegetal para folhagens, você acha facilmente em qualquer casa de jardinagem). Mantenha a terra sempre úmida, mas sem encharcar e deixe a planta em local bem iluminado (a minha, particularmente eu deixo na sacada do apartamento e se desenvolve super bem).

Fazer mudas dessa planta é muito fácil. Basta cortar pequenos galhos e colocar na água que em poucos dias eles já criam raízes. Depois que as raízes tiverem cerca de 3 cm basta plantar na terra normalmente


 Assim que as raízes começarem a brotar eu volto e dou uma atualizada no post ;)

sábado, 1 de agosto de 2020

Artocarpus heterophyllus - Jaca

Recentemente estava passeando com a família quando de repente me deparo com uma jaqueira. Era uma árvore até que pequena, mas chamava a atenção pela quantidade de frutas em desenvolvimento que havia nela. A jaca é uma fruta que eu sempre apreciei muito. Sei que muitas pessoas não gostam, mas quem gosta, gosta muito. Ainda não tenho post sobre como plantar a jaca e faze-lo está nos meus planos. Por enquanto vou apenas falar um pouco sobre ela.

Olhem só para essas jacas bebês. São lindas!!

































































Artocarpus heterophyllus é o nome científico para a fruta que conhecemos como jaca.

O nome científico Artocarpus heterophyllus deriva dos vocábulos gregos artos ("pão"), karpos ("fruto"), heteron ("distinto") e phyllus ("folha"), significando, portanto, "fruta-pão de folhas diferentes". O nome é uma referência às folhas da jaqueira, que são distintas (sem lobos) em relação às da planta da fruta-pão, apesar de ambas as plantas pertencerem ao mesmo gênero: Artocarpus. Já "jaca" origina-se do termo malaialo para a fruta: chakha.

A árvore é considerada espécie nativa no sul e sudoeste da Ásia e se acredita que é originária da Índia. A jaca atualmente é cultivada, bem como se desenvolve espontaneamente, em vários países tropicais de diversas partes do mundo.

Árvore perenifólia, lactescente, de cerca de vinte metros de altura, provida de copa mais ou menos piramidal e densa, com tronco robusto, de 30 a 60 centímetros de diâmetro, revestido por casca espessa. Folhas simples, alternas, inteiras (lobadas apenas nos indivíduos jovens), afixadas aos ramos através de um curto pecíolo de cerca de um centímetro de comprimento.

O fruto é um sincarpo de forma ovalada originada do desenvolvimento da inflorescência feminina. Estes nascem diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e chegam a pesar até dez quilogramas e medir até quarenta centímetros de comprimento. A literatura cita pesos (acima de 30 quilogramas) e tamanhos muito maiores, contudo nunca encontramos no país frutos maiores que isso.

A parte comestível da jaca são os frutículos encontrados no interior dos grandes sincarpos, em grande número, ultrapassando a centena. Estes nada mais são do que o desenvolvimento dos ovários das flores, constituindo os “bagos”, de cor amarelada, envoltos por uma camada grudenta, sabor doce e cheiro forte e característico, reconhecível a longa distância. Os bagos podem ser de consistência um pouco endurecida ou totalmente mole, daí a distinção de duas variedades muito conhecidas e denominadas popularmente de “jaca-mole” e “jaca-dura”.

A maior utilidade da jaqueira são seus frutos consumidos nas regiões tropicais do mundo, chegando em algumas regiões, como no Recôncavo Baiano, a constituir-se em alimento básico para comunidades rurais. Geralmente são consumidos no estado in natura, contudo são frequentemente transformados em doces e geleias caseiras. Também pode ser consumida cozida. Pode ser utilizada como substituto vegetariano à carne de frango desfiada. Também é produzida uma espécie de cola atóxica artesanal de sua polpa.

Na Índia sua polpa é fermentada e transformada num tipo de aguardente. As sementes também podem ser consumidas depois de assadas ou cozidas, possuindo sabor semelhante a castanha européia. Você pode encontrar vária receitas na internet para serem feitas tanto com a jaca como como a sua semente. A jaca está muito presente na culinária vegana, recomendo a todos experimentarem a famigerada coxinha de jaca!

Segue a gente lá:






Estratificando a frio



Fonte: